quinta-feira, 30 de abril de 2009

Confições de uma adolecente em pseudo-crise.

Não. Não quero ouvir outra vez o mesmo discurso tolo, e as mesmas palavras estúpidas que ouvi repetidas e seguidas vezes no curso de uns dois ou tres anos. Não, eu não quero ser controlada ou vigiada pelos seus olhos de águia em pé de ataque, pronta para sobreovoar a minha cabeça e deixa-la jazida ao chão. Não quero os maremotos rotineiros sempre que alguma coisa não sair de acordo com os seus planos para o meu futuro, os quais eu não concordei, e nem tive oportunidade de externar a minha opnião. Sim, eu quero a 'independência', eu quero à Roma e aos romanos, à taça e ao vinho, ao desejo e às realizações tanto quanto ao mérito e às gratificações. Mas quero-os por meu mérito, e minha batalha. Não preciso de nenhum ditador ranzinza gritando no meu ouvido, lançando ordens que eu não sei decifrar. É desanimador não falar a lingua do patrão, rola uma quebra na comunicação; vai ver o problema é todo a comunicação. Vai ver é o fato de eu tentar desvenda-los(vício impune). Mas os dias continuam nascendo, as flores brotando, os sóis se pondo-como se houvesse mais de um sol. E como se houvesse mais de uma manhã, e mais de um mundo, perdemos a noção de reatividade, e deixamos-a evoluir pelos anos. E por isso, eu engolirei mais uma vez os soluços e as reclamações, as dores e enchaquecas, e iei ebora. Sem falar ou fazer estardalhaço, só ouvir e acenar com a cabeça nos momentos importantes. Então, por isso, ADEUS. E eu os lembro, que estou de férias.

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