quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vento na praia

Quase que tão apressados de mais para respirarmos, vemos ou vimos, mais um dia se passar. Mais 24 horas de segredos, mentiras, pensamentos funestos tomando conta das felicidades, e vice-versa. A inesixistencia de um meio termo tolerável é inquietante. E o pensamento voando longe, o mundo vivendo e respirando em mim, enquanto o mim está nos mais complexos trabalhos lunares. O incrível toma o possível, e o dia chega ao seu pico: é hora de irmos pra casa, chuveiro, jantar, cama. A finalidade disfarça o inesperado, e nos faz acreditar em rotina. Claro, como se um dia pudesse ser igual ao outro. E crescem em nós, as forças que são caladas pela nossa agonia. O hoje foi pior que o ontem, mas será melhor que o amanhã. Os dias se desenrolarão desenfreadamente, até que chegue o fim de semana novamente, e mais uma vez, sejamos capazes de respirar em paz. Inutilmente tentaremos esconder nosso passado, como sempre fazemos. Varrer pra de baixo do tapete, e infurnar dentro dos armários, as histórias desagradáveis que nos envergonham tanto. Mas a verdade, é como um fantasma, e infelizmente, ela volta. Nos trai nas horas mais inesperadas. Como tudo que é ruim. Mas a felicidade também surge sutilmente, assim como o movimento dos continentes ou algo deveras lento. A inércia lovomove os fracos e estatiza os fortes. Estamos todos submetidos à esse jogo surreal de sensações. Nada como sonhar com o amanhã. Nada como querer vivenciar um dia melhor.

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