sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Shaulin, o mestre da teimosia.

Hoje conheci um egoismo, tão forte e indestrutível, que não se abala pelas lágrimas alheias.Hoje conheci uma teimosia, tão perversa, que engana os mais fortes.Conheci um medo, em mim, que eu não conhecia.Uma raiva que eu nunca tinha presenciado, um rancor que nunca havia me transbordado.Conheci o gosto amargo das mágoas e o ácido corrosivo do egocentrismo.E não chorei. Não chorei porque tentei ser forte, e os gritos me saiam compulsivamente, mais rápidoque as lágrimas. Não chorei, porque o momento que me dei para desfruta-las, meus olhos haviam secado.E me restou, olhar para o além, com aquela cara de pensativa, e concluir que meus esforços são em vão.E ai sim, meus olhos se encheram de lágrimas, pois foi quando eu tomei ciência da minha impotência,da minha fraqueza, perante ao velho mestre Shaulin. A diferença, é que o verdadeiro mestre Shaolin, tem a sabedoriados anos, o altruismo dos ingênuos e a paciência dos que sabem, que só resta esperar. Ah, mestre Shaulin, se egoismo fosse veneno, não contente em matar-nos, o senhor seria vítima de tua podridão. E essa nota de desabafo, não me dá outras saídas, que encerra-la sem explicações.
...
Corações se destroem em segundos, e nunca mais são reconstruídos.
Vidas acabam em segundos, e nunca mais são revividas.
Amores se partem de uma hora pra outra, e nem com cola são reconstituidos.
Assuntos sérios são tratados como bricadeira, e nunca se tem oportunidade de trata-los de novo.
Algumas coisas nós não entendemos nunca.
Não é sempre que envelhecemos inteligentes.
Não é sempre que controlamos nossas lágrimas.
E não é sempre que somos coerentes em nossas palavras.
Tudo tem um fim, evita-lo é impossível.

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