Aracnídeo irreparável.
Escalando os arranhacéus com suas oito patas arrojadas.
Aracnídeo irresoluto.
Meus passos tropegos de duas pernas inarticuladas, como paus dançando no fogo que labareda.
Me dilaceram, as chamas dançantes, que por mim são influenciadas.
Eu as elogio, e as incentivo fazer queimar.
Aracnídeo imaculado.
Admirado, seus rituais frívolos de amor e criação.
Para que os laços afetivos?
Desejo carnal deve ser reparado com desejo arnal.
Não importando a arma ou o mercenário.
Aracnídeo importuno.
Seus traços animalescos me exitam, e convidam para um mundo que há tanto evito.
Aracnídeo viciante.
Me muta, me mutila, me ensina a futilidade.
Aracnídeo irreversível.
Me mata, para que o eterno gozo viva em mim.
Quem sou eu
sábado, 22 de maio de 2010
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