Algo estranho muta o mundo da Babilônia.
Abriram a caixa de Pandora e deixaram seus derivados sair.
E a Grande Muralha continua firme, lá na China.
Aqui as fagulhas chamuscam e despedaçam um coração solitário.
Mais que o ruir sozinho, se chamam tristes os que não vagam a buscar encontros.
E os objetivos se tornam escassos, a vista embaçada.
Talvez a palavra certa seja espaço.
Um espaço de tempo que corre sem ver.
Um espaço gigante que não me deixa enxergar.
Um espaço psicológico que só faz crescer a distancia entre dois amigos.
E se ainda assim, dois sóis nascerem amanhã, é preciso que haja vontade de ver a luz lá fora.
Que ainda existem cortinas eficientes e óculos escuros que tapem a luz que brilha.
Então, é ou não é tudo tão relativo?
Um anjo sem asas e desperançoso chora no meu quintal.
De acordo com ele, as palavras morreram no peito quando viu chorar a lua, e desde então derrama as suas.
Eu digo pra ele das belezas do mundo, ele retruca as tristezas.
Terminamos por fim, eu e ele lado a lado, dois embebedados cutucando nossas feridas expostas.
está muito bonito o texto
ResponderExcluiruma pena que eu sou lerda demais pra entender todas as metáforas