sexta-feira, 31 de julho de 2009

Início

A simplicidade das palavras não é capaz,
as desculpas não satisfazem,
a minha ancia.
E eu me calo, perante o fim, e desisto de toma-lo como meu.
A liberdade te dá asas, e elas batem sozinhas.
Mas a liberdeda é uma via sozinha, a solidão é mais forte que a alegria do vento que suavemente balanças os cabelos.
E eu me calo. Perante o fim. Desisto.
Não que desistir não seja usual, o é.
A freqüencia com a qual eu fecho os olhos e peço clemência é inimaginável.
Mas, perdi mais uma batalha, como tantas outras que eu esqueci.
E a finalidade da batalha, e da iminente derrota, é eliminar qualquer argumento que diga que eu não tentei.
Eliminar qualquer dúvida.
Eu sou o sonho, os dias de sol, as noites chuvosas e o frio.
O vento que sopra tão forte.
Tão forte, que eu...
Que eu posso voar. E voar além dos arco-íres, e das nuvens.
E eu posso pensar, que o mundo é...
A interpretação do que o mundo é, é tão pessoal, que não me atrevo a dizer a minha.
Somos o começo.
E o início é o principal, é o mais marcante.
E é a sensação que nunca vai fugir das nossas mentes.

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