Não há porque.
Não há luta.
Chegou ao fim.
Não tem o que dizer ou fazer.
Não tem o que pensar.
Tá tudo digerido, e eu sei, eu entendo,
apesar de preferir esquecer.
É passado, e lembrar é formalidade.
O que todos querem é esquecer.
E eu quero mais é não lembrar.
E não lembrando eu nego nomes.
E os negando eu não me predo.
Passado, te-lo é mera formalidade.
...
Não há o que lembrar, se não há nada inesquecível. Esquecer é um detalhe, é um fim mais que justo para as lembranças que não são importantes. Lembranças perdidas, quem não as tem? Quem nunca esqueceu o aniversário daquele tio que sumiu? Quem nunca esqueceu um nome? Esquecer é compreensível. Ser esquecida é compreensível. Eu sei que já fui esquecida. E sinceramente não me incomodo. Desde que quem eu não esqueço também não me esqueça. E caso esqueça, que esqueça. O importante sou eu lembrar. E se eu lembro tá tudo bem, porque o importante é eu ter lembranças na minha cabeça. A minha memória é que importa. Só ela. Eu sou egoista. Só eu importo. Só.
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