sábado, 17 de março de 2012

Distante

Que o brilho dos olhos teus
já não ofusquem os meus, entendo...
Não entendo o não olhar dos meus
fixos nos teus, ao relento...

Que a carne da boca tua
já não habite infinda a minha, entendo...
Não entendo o não procurar da minha
loucamente pela tua, ao relento...

Que a doçura das mãos tuas
já não tateiem loucas as minhas, entendo...
Não entendo o não tatear das minhas
frenéticas pelas tuas, ao relento...

Que a poesia dos lápis teus
já não se direcionem ao coração meu, entendo...
Não entendo o não encaminhar das minhas
ao teu coração, ao relento...

Falta rima para falar do teu sorriso,
que já não paira no meu olhar, e entendo...
Não entendo o meu sonhar todas as noites
com este semblante, ao relento...

Um comentário:

  1. Po é lindo um dia quero ver a escritora desse blog pessoalmente e dizer quanto a amo!!

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