A vastidão do mundo cabe nos seus olhos.
Os seus olhos loucos que me deixam inebriado.
A vastidão do mundo, que eu acho nos seus olhos, e que me perdem de tudo.
Os seus olhos loucos, que me confundem, me hipnotizam.
O silêncio do universo cabe nos seus lábios.
Os seus lábios suplicantes que me deixam afobado.
O silêncio do universo, que mora em seus lábios, e que me deixa inquieto.
Os seus lábios suplicantes, que me confundem, me hipnotizam.
O planeta inteiro cabe nos seus dedos.
Os seus dedos sábios que me deixam impotente.
O planeta inteiro, que vive em seus dedos, que me privam de atitudes.
Os seus dedos sábios, que me confundem, me hipnotizam.
A angústia dos amantes cabe no seu sorriso.
O seu sorriso fácil que me deixa atônito.
A angústia dos amantes, que transita seu sorriso, que me paralisa.
O seu sorriso fácil, que me confunde, me hipnotiza.
Mas não achei lugar,
nos seus olhos loucos,
lábios suplicantes, dedos sábios, sorriso fácil,
que me comprovasse que você pode amar.
E tão perdido,
nos seus olhos loucos,
lábios suplicantes, dedos sábios,
não busquei saber por qual razão
se privou de tal.
Quando tão maluco,
por seus olhos loucos,
lábios suplicantes,
também meus lábios desataram,
pelos seus suplicar.
Mas como você, do amor,
havia se privado,
só me sobrou indignação
dos seus olhos loucos.
Quem sou eu
quinta-feira, 3 de março de 2011
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Que lindo!
ResponderExcluirvocê realmente escreve muito bem!
adorei!