Noite nuviada, sem luar
empírica, desfacetada
As estrelas sem brilhar
dos enamorados ocultada
Na escuridão suprema
nem ao menos um tintilar
De luz perene eterna
nem se viu falar
E nesta noite escura
desprovida de ressonar
Tantos amantes à procura
de seu eterno amar
Corpos nús desfigurados
estretidos à uma dança espetacular
em milongas inebriados
pasmos de tanto bailar
O povo da floresta
veio então prestigiar
Fez daquela festa
algo particular
Até hoje não se sabe explicar
o que houve em tal ponto
Mas aquela noite sem luar
pariu a primeira leva de loucos
E até hoje eles estão
na terra em todo lugar
Somos filhos em função
da floresta, nosso lar
Quem sou eu
domingo, 20 de março de 2011
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Olá! Está tendo um concurso no Blog Ilusões:
ResponderExcluirhttp://mj-ilusoes.blogspot.com/p/participe.html
Espero que possa participar! Bjinhos *