domingo, 20 de março de 2011

O labirinto do fauno

Noite nuviada, sem luar
empírica, desfacetada
As estrelas sem brilhar
dos enamorados ocultada

Na escuridão suprema
nem ao menos um tintilar
De luz perene eterna
nem se viu falar

E nesta noite escura
desprovida de ressonar
Tantos amantes à procura
de seu eterno amar

Corpos nús desfigurados
estretidos à uma dança espetacular
em milongas inebriados
pasmos de tanto bailar

O povo da floresta
veio então prestigiar
Fez daquela festa
algo particular

Até hoje não se sabe explicar
o que houve em tal ponto
Mas aquela noite sem luar
pariu a primeira leva de loucos

E até hoje eles estão
na terra em todo lugar
Somos filhos em função
da floresta, nosso lar

Um comentário:

  1. Olá! Está tendo um concurso no Blog Ilusões:

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    Espero que possa participar! Bjinhos *

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