Silêncio
nada de som na neblina dos corpos nus.
Um encarar leve
sem saber.
Um que outrora jurava amor
fazia crescer uma mágoa no peito de pedra da fera.
Uma fera ferida.
Os desumanos sentem dor
mas não a que proporcionam;
como os sádicos que se encolhem ante aos chicotes retumbantes em sua direção.
Silêncio
porque as vezes, não existem palavras que digam.
Quem sou eu
sábado, 18 de dezembro de 2010
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