Estou mais uma vez à esperar
à esperar algo que se passe
Que se passe completamente livre
Livre e que venha livrar a mim
À mim destinada angústia destrutiva,
deglutida em minha garganta lamparida.
Neologismos ponderáveis: uma angústia que não é minha.
Mais por fugir do enfrentar
Enfrentar a mais árdua das batalhas
Batalha interna que não acaba
E por falta de palavras, destruo o
vínculo trincheira-narrada,
e parto para o campo, onde sou
onde sou, apenas vítima desamparada.
Quem sou eu
domingo, 21 de novembro de 2010
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