Mais que de angústias
padece o coração errante
Que de tantas amarguras
escorre em lágrimas e sangue
Mais que esconder-se da escuridão
criar um universo particular
Que vive errado em acertar
e dilacerar as fagulhas da paixão
Mais que buscar dos astros celestes
à doçura dos mais doces amantes
Deleitar-se dos faróis crescentes
que iluminam os enamorados passantes
Mais que esquecer as tristezas
arranca-las do peito em chamas
E abri-lo às grandes surpresas
que só amamentamos em nossas camas
Mais que esquecer um velho amor
troca-lo por um novo e colorido
E deixar o antigo, sem cor
sozinho e esquecido
Mais que amar novamente
desejar de maneira controversa
Sonhar levemente
sentimento límpido que regressa
Amor...
Quem sou eu
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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