Busco no fundo do teu olhar
a verdade que me padece
Que mesmo precedendo ao teu pronunciar
repito a mim em prece
Teu pudor é tão vasto
assim como os teus medos tantos, que sorrateiros
Te atiram, te perdem no tempo,
te deixam à mercê dos inoportunos devaneios
Me diz o que em ti se faz fardo
O que perpetua no teu penar?
Permite-me rasgar esse luto
e te mostrar novamente o sonhar...
Poderia eu fazer tua cura,
trazer para o teu viver um novo amar?
Que dessa dor que tanto perdura
já se pode a última lágrima secar?
Venho à procura do teu amar
que à crime nenhum sentencia-se solidão
Que se desta prisão não puder te libertar
acorrento-lhe contigo, o meu coração
Quem sou eu
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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