aurora dos olhos negros,
leve contigo meus sentimentos...
Me atravessa por este parque,
de sorrisos e lágrimas
e olhos que não te veem.
Me permite senti-lo,
sentir teu toque,
na minha pele nua...
Sentir teus pelos a eriçar
pela pele que te arranho,
que te mordo...
Faz me aguar por teu ventre despido,
tão junto ao meu quanto puder,
dançando...
Num quarto escuro e sem música.
E que a música se faça do nosso respirar,
cada vez mais corrido, mais ofegante...
Interrompido por gritos abafados,
externando o êxtase e torpor da minha alma.
De maneira que não tenha resto...
E que sobrem o mundo e seus problemas.
Enquanto dançamos nus.
Num quarto escuro e sem música...
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