Pelo simples ato de vir, vem.
E me abrace agora, sem medo de se entregar.
Faz do meu peito teu pranto, e faz lamúrias pro meu olhar.
Que se faz tão rápida sua estadia, tão rápida quanto precisar.
Fica.
Se puder pernoitar, fica.
Fica pra espantar a angústia, que cisma em me acompanhar.
Faz dessa solidão, andança, e deixa passar.
Que se faz tão triste minha noite, quanto o seu não estar.
Persiste.
Por folga e desilusão, persiste.
Persiste em me amar sem mágoa, que tanto faz em brotar.
Faz desse verso, guia, e deixa estar.
Que se faz tão vazia a minha vida, sem o seu amar.