Perdeste, afinal teu pedestal de desejo?
Perdeste, afinal teu domínio sobre os reles mortais?
E que farás do sentimento torpe que enuncias?
De quem tragará as angústias amorosas?
Afinal, que fizeram de teus poderes supra terrenos?
Donde foram os encantos?
E os feitiços?
As bolas de cristal, então, espatifaram-se.
O futuro é negro como carvão.
O céu não mais se abre de louvores por tua presença.
Recolha teus cacos.
Devidamente coloque-te em teu lugar.
O amor se tornou desnecessário.
Não precisamos de teus serviços.
Quem sou eu
sábado, 25 de setembro de 2010
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